>>>
Peça teatral - Os dois mundos de Madalena
Homenagem à autora, dia 9 de junho de 2009,
pela Faculdade São Miguel, segundo período
do curso de administração, disciplina Filosofia
ministrada pelo professor Martinho Gomes.
>>> Homenagem pelo Colégio Santa Catarina no mês Internacional
da Mulher
>>>Lançamento
de SOBREVIVENTES
Livraria Cultura, 28 de julho de 2015
>>>
O lavrador e o templo, poesia,
Novo Horizonte
Premiação pela Academia
Pernambucana de Letras
Menção Honrosa no Prêmio Edmir Domingues de Poesia,
2007
>>>
O rio, Canabrava e os homens
Foto pela autora
revisitando a velha fazenda Canabrava
submersa pela barragem de Itaparica, 1999
>>>
Homenagem da União Brasileira de
Escritores em parceria com a Livraria
Cultura, 2008,
pela contribuição à
cultura pernambucana
com apresentação e estudo da obra literária
pelos
escritores e acadêmicos Cyl Gallindo,
Alexandre Santos e Lourdes Sarmento
>>> O Rio São Francisco na Obra da autora
"Amo ainda uma coisa dos nossos grandes
rios:
sua eternidade. Sim, rio é uma palavra mágica
para conjugar
eternidade".
Guimarães
Rosa
Ritmo das águas vivas
Bem dentro de mim armazenei
do São Francisco ilhas, barcos, capinzais
Cajus, goiabas,peixes, frutos de água doce
o clima fresco, o cheiro verde, o arrozal
Moinhos, rodas d’água, as carrancas
as pedras, os banhos, as roupas brancas
Gestos florais de cachoeiras e águas mansas
cheiro de argila e bebedouro nas vazantes
Moitas, arbustos, diademas de cipós
sombras da fauna, maretas, faixas de areia
Vitalidade permanente, tanto encanto,
tesouro antigo dos palácios das Sereias
A imensidão dos campos e rebanhos
culto aos pastores, agricultores, remeiros
Lições de vida, pores-do-sol, rituais
que o Vale tece como artesão dos milagres
Sementes, pétalas, raízes em superfície
balsas de adubo rastreando as margens ativas
Daí por que de mim emanam, também, melodias
ou seiva do rio inteiro, em ritmo das águas vivas.
*In O lavrador e o templo
O rio e seus poetas
Observo o velho rio
em berço de luz da tarde
profundo, silencioso
Sua forma natural
de se fazer ouvir, falar
De longe vens, velho rio
contigo e teus poetas
-
Poetas, filhos amados
conduzem minhas verdades,
perenidade das águas
além das águas de mim
- Velho rio, a ordem é tua:
Canoa, pedra, carranca
flores de ervas e cactos
peixes, sementes da lua
do crepúsculo
ou sol nascente
És a vida pela vida
que em tudo ressurgirá
A tarde foi com seu manto
bordado de ouro e bronze
e nova canção de luz
vem do rio e seus poetas.
** In O lavrador e o templo
MAIS>>>> http://mariaclara-simplesmentepoesia.blogspot.com.br/
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